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Como obter sucesso em Apresentações de Vendas – Decima parte

AprentVendas07

Dando continuidade ao nosso post anterior - Como obter sucesso em Apresentações de Vendas - Nona parte - vamos nos focar agora sobre as possíveis ações para dar andamento ao processo de vendas.

Toda apresentação de vendas sempre deve dirigir a ação para o fechamento da venda, que também deve ser o resultado positivo de uma negociação. Logo, se o cliente concorda com os benefícios que irá receber ao adquirir  o que está sendo oferecido isto irá implicar em um conjunto de ações para que haja uma entrega. Portanto temos um Plano de Ação, não importa se o mesmo é de grande magnitude ou se é algo muito simples, sempre deverá haver um processo de "entrega" para o cliente.

Neste caso, em uma análise inicial poderemos adotar o conceito chamado 5W2H:

What   - O que será feito (etapas)
Why   - Por que será feito (justificativa)
Where   - Onde será feito (local)
When   - Quando será feito (tempo)
Who   - Por quem será feito (responsabilidade)
How   - Como será feito (método)
How much   - Quanto custará fazer (custo)


A ferramenta 5W2H é uma das mais fáceis de ser implementada e pode trazer grande benefício logo de início para clarificar um Plano de Ação proposto logo imediatamente ao final da Apresentação de Vendas.

Como somente se justifica um esforço maior em apresentações de vendas quando a magnitude do que se está propondo seja relativamente grande e que também seja feita de forma personalizada ou customizada, entendemos que o melhor exemplo seria a venda de um projeto.Todo projeto utilizará recursos produtivos (custos) e obterá satisfação no futuro (benefícios).

 

Assim, é necessário saber em que nível estratégico no cliente o âmbito do projeto está situado. Veja na figura a seguir um pequeno questionário para poder avaliar a amplitude:

Estratégia do Projeto

 

 

Acreditamos que nesta fase da venda boa parte de todas as perguntas acima já devam ter resposta, pois caso contrário é bem provável que ainda não houve venda ou não haverá uma venda em que todos os aspectos da oferta foram abordados.

Toda venda, assim como todo projeto sempre está baseada em um Escopo, cuja entrega demanda recursos, também chamado de aquisições do projeto e tempo para a execução. Portanto devemos estabelecer um plano do projeto que a venda implica na execução, sendo que a proposta comercial deve ser avaliada juntamente com uma proposta técnica onde devem constar todos os detalhes dos "entregáveis" em forma de produto final do projeto.

No contexto que estamos tratando, o "escopo" expressa a "extensão" ou "amplitude" do projeto (em termos do que se pretende realizar, abarcar ou abranger), estabelece o seu "raio de ação" ou "cobertura", definindo, portanto, seus "limites". O "escopo" é, em síntese, a alma do projeto, porque expressa sua essência e identidade, portanto vai determinar todos os seus requisitos.

Para saber mais sobre especificação de requisitos acesse:

Curso Engenharia de Requisitos

Entendemos que nem todos os detalhes do projeto devam estar definidos nesta fase, mas aspectos fundamentais como seu escopo, suas aquisições (e seus respectivos custos) e o tempo para o seu termino, bem como a data para a entrega final.

A proposta técnica já deve contemplar um ou mais possíveis planos de ação de um projeto especificando as ações, atividades, tarefas e recursos, logicamente encadeados no tempo e contemplando as restrições, tendo em vista maximizar a eficiência na realização dos objetivos do projeto.

A proposta comercial deve mostrar o Benefício que o comprador irá obter será maior que o custo, aliás, é a própria definição da Proposta de Valor -> Benefício = Valor / Custo  que deverá estar refletida na proposição. Embora as principais metodologias utilizadas no mercado, as quais iremos descrever a seguir, já preveem maneiras de se avaliar o retorno sobre o investimento devemos já em tempo de proposição dar uma ideia geral de avaliação econômica do projeto.

A avaliação de um projeto consiste em identificar, quantificar, dar valor aos benefícios e custos atribuíveis à sua execução ao longo de toda sua vida.  O indicador mais utilizado, por ser mais confiável, é o valor presente líquido, que é igual à soma dos valores atuais dos benefícios líquidos do projeto, calculados utilizando a taxa de desconto.  Também se costuma calcular outros indicadores, tais como a taxa interna de retorno, a relação beneficio/custo, por exemplo.

Desta forma, o Plano de Ação contido na proposta deve contemplar em sua estrutura: 


  1. Desdobramento de atividades e tarefas (detalhamento de grandes ações em    pacotes de trabalho);
  2. Tempo  - Estimativa de prazos (determinação de tempos e prazos para ações, atividades e tarefas);
  3. Aquisições - Estimativa  de  custos   e  recursos  (determinação  de  custos  e recursos físicos e humanos requeridos para a execução das diversas tarefas);
  4. Rede   de   Tarefas   ("mapa   do   projeto",   contendo   sequência   e interdependência de todas as tarefas, com identificação das tarefas críticas);
  5. Cronograma (linha de tempo do projeto, com  detalhamento de início e fim de atividades e tarefas, atribuição de responsáveis, recursos, etc.).

Para que a sua proposta técnica seja convincente é necessário deixar claro que haverá alguma forma de controle e avaliação, portanto, de uma forma bem sintética podemos afirmar:
Proposta Técnica -> Benefícios -> Plano do Projeto = ( Escopo + Planos de Ação + Planos de Controle e Avaliação )

Neste ponto é bom ter pessoas na organização que são aptas para conduzir projetos, os chamados Gerentes de Projetos, bem como a empresa deve adotar alguma metodologia.  

Uma das mais famosas é a apregoada  pelo "PMI - Project Management Institute", que é uma organização sem fins lucrativos, dedicada ao avanço do gerenciamento de projetos criada em 1969, com sede em Newtown Square, Pennsylvania, USA.

Esta organização faz a acreditação de certificações profissionais (PMP®, CAPM®, PgPM®, PMI RMP® e PMI SP®), homologação de centros educacionais especializados (REP®), publicação de artigos acadêmicos etc. Pesquisa e desenvolvimento de  normas e boas práticas reunidas em publicações como o PMBOK®, o OPM3®  e periódicos (PM Journal, PM Network).  

A publicação PMBOK® é um guia onde se descreve a somatória de conhecimento e as melhores práticas dentro da área de gerência de projetos, padronizando os termos e conhecimentos utilizados nesta atividade. Todo o conhecimento reunido neste guia é baseado em experiências, sendo que ele é um material genérico que serve para todos os tipos de projetos.

Outra não menos importante é o PRINCE2, que foi lançado como um método para gerenciamento de projetos pelo governo britânico em 1996, tendo sido criado em 1989 a partir do PROMPTII. Hoje, o PRINCE2™  vem sendo adotado como padrão para todos os projetos governamentais no Reino Unido e amplamente utilizados também em outros lugares da Europa, África, Oceania e  Estados Unidos.  

Considerado o método de gerenciamento de projetos mais utilizado no mundo, conta com mais de 250 mil profissionais certificados, sendo ainda que cerca  de  1500  pessoas  prestam,  mensalmente, os  exames  de  certificação Foudation e Practitioner.  Existem mais de 120 centros de treinamento credenciados PRINCE2™ pelo mundo, os quais proveem treinamento, em 17 idiomas, de 59 ferramentas de gerenciamento de projetos desenvolvidas com base no Método.

Para mais informações e capacitações em projetos acesse os seguinte links:

http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos.aspx?a=1239

 

http://www.grupotreinar.com.br/blog.aspx?filterby=Projetos

 

Veja também:

 

Curso Técnicas de Vendas e Negociação de Projetos Empresariais

 

Fontes:

"Trabalhando com Projetos - Planejamento e Gestão de Projetos Educacionais" - Moura, D. G e Barbosa, E. F. ,Ed. Vozes - 2006 - Cap. 2

REINVENTANDO GERENCIAMENTO DE PROJETOS. AUTOR: Aaron J. Shenhar e Dov Dvir

Avaliação Econômica de Projetos - Cristóvam Buarque

Curso de Engenharia de Requisitos

10 dicas para autores iniciantes

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O objetivo deste texto é propor uma breve reflexão sobre os caminhos da auto-publicação e outros modelos de publicação, para que o escritor iniciante, esclarecido, tome decisões conscientes antes de lançar suas obras.

(Estas dicas são de autoria de Andréa Biancovilli, sócia proprietária da  Editora Biancovilli)

Escritores podem ser românticos por natureza, mas, na hora de traçar os planos de produção, distribuição e divulgação de suas obras, têm que colocar os pés no chão e pesar os prós e os contras dos diversos modos de publicação existentes. Ainda mais hoje, em que não existem só dois lados de uma moeda (auto-publicação de um lado, editoras de outro), existe um universo de opções, e ele está em expansão.

Quem já experimentou os dois lados da antiga moeda editorial sabe que publicar um livro, seja como for, requer estudo e planejamento, portanto, os pontos abaixo servem de auxílio para o escritor estudar o mercado e algumas de suas opções, antes de decidir seus caminhos (que, aliás, não precisam se limitar a um só, sendo a experimentação essencial):

1) Royalties, Creative Commons, Patrocínios, ou outros?

Pense se a obra será: comercializada somente por você ou em parceria com outra pessoa ou empresa; comercializada por você, em parceria direta com livrarias e distribuidoras; comercializada em parceria com editoras; totalmente gratuita e desvinculada de qualquer pessoa ou empresa; gratuita, mas vinculada a livrarias, editoras ou patrocinadores; ou se vai criar uma mistura de modelos ou um modelo novo. Estude as opções existentes (e continue estudando sempre, porque o mercado de livros está em plena evolução). Conheça o sistema de royalties de livrarias, distribuidoras e editoras, as cláusulas contratuais da Creative Commons, e como conquistar patrocínios. Dependendo do seu perfil, uma opção pode ser mais válida do que a outra, ou podem ainda inspirar a criação de misturas ou modelos novos.

2) Digital, impresso, ou os dois?

Pesquise as opções existentes para o livro digital e impresso. Você já decidiu se o seu livro vai ser um epub2 ou 3, um app, um livro site, um livro impresso, ou mais de uma dessas opções? Se ainda nem sabe o que são, o seu planejamento ainda vai precisar de bastante dedicação sua.

3) Independência de opinião e ação

Pese na balança: a sua independência total de um lado, e o seu possível isolamento de outro (neste caso, principalmente se você não tem muito tempo livre para se dedicar à divulgação da obra). Alguns livros podem cair na graça dos leitores sem muito esforço, mas, via de regra, é preciso trabalho árduo para fazê-lo conhecido do público. Se você tem bastante tempo livre e criatividade, ser auto-publicado pode ser a melhor opção para o seu perfil, mas lembre-se que a publicidade é a alma do negócio, e se você não se dedicar à divulgação do livro, ninguém saberá de sua existência, seja o livro gratuito ou pago. Por outro lado, converse com algumas editoras e conheça o tipo de relacionamento que desenvolvem com os autores. Algumas podem ser mais rígidas e tradicionais, outras mais abertas ao diálogo.  Pesquise. Saiba o que cada uma teria a oferecer (e também se alguma teria interesse na sua obra).

4) Poder de investimento

Faça os cálculos de quanto precisará investir para produzir a obra: ebook e impresso, tradução, revisão, ilustração, publicidade e marketing, assessoria de imprensa, feiras e eventos literários, e, dependendo do formato escolhido, inclua também narração e musicalização. Independente do seu poder de investimento, rede de relacionamentos ou tempo disponível, haverá sempre uma solução para você, basta você se esforçar. Mas não se limite à sua conta bancária atual. Pense grande e trabalhe com afinco. A realização dos seus objetivos só depende de você.

5) Estrutura de distribuição

Cadastre-se com antecedência, se optou pelo ebook, nas distribuidoras e livrarias escolhidas por você, se mais de uma. Alguns cadastros podem ser demorados, então não deixe para a última hora. Além disso, baixe os aplicativos de leitura e teste os ebooks antes do lançamento: veja se precisam de revisões, e saiba utilizá-los para responder as dúvidas de seus leitores. Se os livros forem impressos, faça uma lista das livrarias em que vai deixar os livros em consignação, e monte um calendário de entrega e recolhimento dos exemplares. Se estiver em parceria com uma editora, você não terá que fazer nada disso, mas, mesmo assim, faça um acompanhamento de onde estão sendo vendidos os seus livros.

6) Lançamentos presenciais

Se o seu livro é digital e o seu objetivo é vendê-lo, veja se valerá a pena um lançamento presencial, dentro de uma livraria, um evento literário ou tecnológico. Talvez o melhor, neste caso, seja investir em marketing digital, onde está, afinal de contas, o seu público leitor. Mas, se o seu livro é gratuito e o seu objetivo é obter prestígio na sua área de atuação, ministrar palestras pode ser uma opção mais apropriada. Mais uma vez, tudo vai depender do seu estilo e intenção.

7) Parcerias estratégicas

Outras pessoas ou empresas podem estar querendo trocar figurinhas com você, por isso, invista algum tempo negociando parcerias estratégicas, e veja o que pode oferecer em troca. Montar uma apresentação em PDF, marcar um Skype, tudo isso pode ser feito sem custo para conversar com outras pessoas e aumentar a sua rede de relacionamentos e parcerias. Mas lembre-se que se o seu livro fala sobre abelhas, você pode tanto procurar os apicultores ou ONGs que defendem as abelhas dos apicultores. Economize o seu tempo. Procure as pessoas e empresas certas.

8) Divulgação

Independente do modelo escolhido, o seu livro vai precisar de divulgação. Planeje sozinho, ou converse com os seus parceiros escolhidos, quanto tempo e dinheiro serão investidos neste item. Se você optou pela auto-publicação e não tem dinheiro para fazer a divulgação, criar um blog, páginas em redes sociais, dar palestras e participar de eventos em geral são ações de custo zero e que geram bons resultados. Avalie as variáveis e monte o seu plano de divulgação. Mesmo que o seu objetivo seja entregar a obra gratuitamente ao público, gaste algum tempo com divulgação, ou corra o risco de que a obra não chegue ao conhecimento do público que você quer beneficiar com o seu texto.

9) Tempo/conveniência

O tempo é valioso, não é à toa que dizem que tempo é dinheiro. Portanto, queira ou não queira lucrar com os livros, analise o tanto de tempo que você terá que despender na produção e pós-produção dos livros, ainda mais se pretende lançar vários livros. Converse com escritores, livreiros e editores experientes. Não se dê por satisfeito com uma única opinião. Pese os prós e os contras, e saiba como quer gastar o seu tempo.

10) Novos horizontes

Esteja sempre aberto a novas possibilidades e conexões. Mesmo depois de ter feito o seu planejamento, novas possibilidades vão continuar surgindo, pelas mudanças do mercado e pela sua criatividade e prática. Portanto, esteja sempre com um pé no chão e um olho no horizonte, de olho nas novidades sempre!

  fonte: http://revolucaoebook.com.br/caminhos-auto-publicacao/?fb_ref=recommendations-bar

4. Passe mais tempo com amigos e familiares e seja mais feliz

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Dando continuidade ao tema 10 coisas simples que você pode fazer hoje que vai fazer você feliz, apoiadas pela ciência, abordamos no post anterior a questão 3. Aproxime-se mais ao trabalho - uma viagem curta vale mais do que uma casa grande.

 

O tempo social é muito valioso quando se trata de melhorar a nossa felicidade, mesmo para os introvertidos. Vários estudos descobriram que o tempo gasto com amigos e família faz uma grande diferença para o quão feliz nós sentimos, em geral. Permanecer em contato com amigos e familiares é uma das  cinco maiores arrependimentos dos moribundos

 

Eu amo o jeito que o  especialista de Harvard Daniel Gilbert explica a felicidade:

"Somos felizes quando temos família, somos felizes quando temos amigos e quase todas as outras coisas que pensamos nos fazer felizes são realmente apenas maneiras de obter mais família e amigos."

Se você quer mais provas de que é benéfico para você, eu encontrei uma pesquisa que prova que ele pode fazer você mais feliz agora.

 

George Vaillant é o diretor de um estudo de 72 anos de vida de 268 homens.

Em uma entrevista em março de 2008 newsletter para os sujeitos do estudo Grant, Vaillant foi perguntado: "O que você aprendeu com os homens neste estudo?" A resposta de Vaillant: "Que a única coisa que realmente importa na vida são seus relacionamentos com outras pessoas. "

Ele compartilhou ideias do estudo com Joshua Lobo Shenk em  The Atlantic sobre como as conexões sociais dos homens fez a diferença para a felicidade geral:

"Ao examinar as relações dos homens aos 47 anos dentre outras variáveis, ele descobriu, prevendo o ajuste de fim de vida melhor do que qualquer outra variável. Bom relacionamento entre irmãos parecem especialmente poderosa: 93 por cento dos homens que estavam prosperando aos 65 anos tinham estado perto de um irmão ou irmã, quando mais jovem."

Na verdade, um estudo publicado no  Journal of Socio-Economics afirma que seus relacionamentos valem mais de US $ 100.000:

Usando o British Household Panel Survey, acho que um aumento no nível de envolvimentos sociais é no valor de até um extra de US$ 85 mil por ano em termos de satisfação com a vida. Mudanças reais na renda, por outro lado, compram muito pouca felicidade.

Eu acho que a última linha é especialmente fascinante: mudanças reais na renda, por outro lado, compram muito pouca felicidade. Então, poderíamos aumentar nossa renda anual de centenas de milhares de dólares e ainda não ser tão feliz quanto se aumentou a força de nossas relações sociais.

 

O estudo de Terman, que é coberto em  O Projeto Longevidade , descobriu que os relacionamentos e como podemos ajudarmos uns aos outros foram fatores importantes na vida, vida longa e feliz:

"Terman achava em princípio que, se um participante sentia que ele ou ela tinha amigos e parentes para contar quando se tem um tempo difícil, então essa pessoa seria mais saudável. Aqueles que se sentiam muito amados e cuidados, previmos, viveriam por mais tempo.

Surpresa: a nossa previsão estava errada. Além do tamanho da rede social, o benefício mais claro das relações sociais veio de ajudar os outros. Aqueles que ajudaram seus amigos e vizinhos, aconselharam e cuidaram dos outros, tendiam a viver a velhice mais longa."

No próximo post iremos abordar o tema " 5. Vá para fora - passe mais tempo ao ar livre e seja mais feliz."

 

Autora:    Belle Beth Cooper

Fonte:    http://blog.bufferapp.com/10-scientifically-proven-ways-to-make-yourself-happier

 

 

A mudança climática é real – Veja as provas

Changing Ice

 

Fonte: http://climateandgeohazards.files.wordpress.com/2013/03/thephotosociety-org.jpeg

 

Sabemos que o planeta está se aquecendo, revendo os registros históricos de temperaturas tomadas em todo o mundo, nos oceanos e até mesmo por satélite. O gráfico abaixo da NASA mostra a mudança de temperatura da terra e medições para o mar a partir de 1880.

 

Mudança do Clima

 

Fonte: http://www.chasingice.com/wp-content/uploads/2012/11/climatechangeisreal-300x217.png

 

Enquanto alguns céticos podem apontar desacelerações menores de temperatura ou tempestades extras frias como prova de que o aquecimento não está ocorrendo, a tendência de longo prazo é clara.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) publicou um relatório em julho de 2010, que analisou 10 climáticos indicadores-chave que apontam para a mesma conclusão, a evidência de que o nosso mundo é o aquecimento é inconfundível.

O relatório da NOAA destacou que os seres humanos se desenvolveram por milhares de anos sob um estado climático e agora um novo conjunto de condições climáticas estão tomando forma que são consistentemente mais quentes, com algumas áreas prováveis ​​para palco de mais eventos extremos, como secas severas, chuvas torrenciais e tempestades violentas.

 

Além disso, 34 academias de ciência nacionais em todo o mundo fizeram declarações formais desde 2001, confirmando o aquecimento global e pedindo redução de gases de efeito estufa. 

 

A mudança climática é causada por seres humanos

 

O gráfico abaixo, fornecido pela Ciência Skeptical , mostrar as variações de dióxido de carbono (CO 2) ao longo dos últimos 400 mil anos, medido em núcleos de gelo. Seguindo a linha azul mostra a variabilidade de cerca de 275 partes por milhão em volume (ppmv) para pouco menos de 200ppmv até 1800.

 

 

Fonte: http://www.chasingice.com/wp-content/uploads/2012/11/climatechangeiscausedbyhumans-300x217.png

 

Com o início da Revolução Industrial, os combustíveis de carbono e elevada densidade populacional, CO 2 subiu muito além do padrão histórico de 400 mil anos.

 

Há um ciclo natural do carbono, que inclui a transferência de carbono significativa de e para as plantas e para o oceano. A incompreensível 450 gigatoneladas (GT) de carbono é absorvido pelas plantas a cada ano que mais do que compensa o 439 GT de carbono liberado naturalmente pela vegetação e terra durante esse mesmo tempo. O oceano tem uma dinâmica semelhante, absorvendo 338 Gt de carbono ao liberar 332 GT.

 

Enquanto cerca de 40% (a partir de 2004 ) dos 29 GT de humanos emissões de CO 2 são absorvidos através deste ciclo de limpeza natural, o CO 2 remanescente é aprisionado na atmosfera sem ter para onde ir. A atmosfera da Terra não pode liberar esse carbono e assim a cada ano, como seres humanos aumentam as suas emissões de CO 2, aumentam a quantidade de presos de carbono.

 

A mudança climática é um problema.

 

As temperaturas mais elevadas - A  temperatura média da superfície da Terra vai aumentar 1,1-6,4 graus centígrados (2,9-11,5 Fahrenheit) até o final do século.

 

Alterar Paisagens - Com o aumento das temperaturas, o gelo está derretendo, o oceano está subindo e a vegetação está mudando em todo o mundo.

 

Vida Selvagem em Risco - Os cientistas preveem que um quarto das espécies da Terra será extinta até 2050, se o aquecimento continuar ao ritmo atual.

 

Elevação dos mares - o nível do mar está subindo devido ao derretimento das geleiras. As estimativas são que o nível do mar pode subir 4-36 centímetros nos próximos 100 anos. Em todo o mundo, aproximadamente 100 milhões de pessoas vivem dentro do limite de até três metros ao nível do mar. 

 

Aumento do risco de secas, inundações e incêndios - Com temperaturas mais altas, uma quantidade crescente de umidade evapore da terra e da água levando a seca em muitas áreas. Essas áreas secas são muito mais suscetíveis a incêndios. E quando a chuva cai, as áreas previamente afetadas pela seca são muito mais vulneráveis ​​a inundações.

 

As tempestades fortes e furacões - Pesquisa indica que é mais provável que a mudança climática aumenta a probabilidade de um aumento tanto no número de tempestades e sua gravidade.

 

Calor doença relacionada & Disease - Enquanto as temperaturas sobem, assim como os riscos de doenças relacionadas ao calor e até a morte para as populações humanas mais vulneráveis. A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) estima que a mudança climática pode ter causado mais de 150 mil mortes no ano de 2000 com aumento prováveis ​​no futuro.

 

Perdas econômicas - Um Governo britânico Relatório indica que as mudanças climáticas poderiam custar entre 5 e 20% do produto interno bruto mundial anual. O mesmo relatório estima que seria necessário um por cento do PIB para diminuir os efeitos mais nocivos da mudança climática.

 

A acidificação dos oceanos - Os oceanos agem como uma esponja para sacar o excesso de dióxido de carbono do ar. Isso pode parecer uma coisa boa, exceto se o CO2 vai para os oceanos muito rapidamente, ele pode esgotar os íons carbonato que corais, moluscos e alguns precisam de plâncton para prosperar.

 

Veja a seguir o filme "Chasing Ice" (legendado em português), onde é mostrado todo o projeto que evidenciou através de provas fotográficas o derretimento de grande geleiras:

 

 

 

 

Fonte: http://www.chasingice.com/learn/is-climate-change-a-problem/

 

 

 

 

 

 

3. Aproxime-se mais ao trabalho - uma viagem curta vale mais do que uma casa grande

SAUDE3

 

Dando continuidade ao tema 10 coisas simples que você pode fazer hoje que vai fazer você feliz, apoiada pela ciência, abordamos no post anterior a questão 2. Ao Dormir mais você estará menos sensível às emoções negativas e agora vamos ver   que o nosso trajeto de ida e volta para o escritório pode ter um impacto surpreendentemente poderoso em nossa felicidade. O fato de que temos a tendência de fazer isso duas vezes por dia, cinco dias por semana, faz com que seja surpreendente que seu efeito seria construir ao longo do tempo e tornar-nos cada vez menos feliz.

De acordo com  A Arte da masculinidade , tendo uma longa viagem é algo que muitas vezes não conseguem perceber vai nos afetar de forma tão dramática:

... Enquanto muitas condições voluntárias não afetam a nossa felicidade a longo prazo, porque nós nos adaptamos a eles, as pessoas nunca se acostumam com seu golpe diário para o trabalho, porque às vezes o tráfego é terrível e às vezes não é. Ou, como psicólogo de Harvard Daniel Gilbert colocou, "Dirigir no trânsito é um tipo diferente de inferno todos os dias."

Nós tendemos a tentar compensar isso por ter uma casa maior ou um emprego melhor, mas essas compensações simplesmente não funcionam:

 

Dois economistas suíços que estudaram o efeito de deslocamento sobre a felicidade descobriram que tais fatores não poderiam compensar a miséria criada por uma longa viagem.

Veja também:

Saiba como a Psicologia Positiva pode nos ajudar a sermos mais felizes e produtivos

 

 

Leia a seguir:

4. Passar o tempo com amigos e familiares - não me arrependo em meu leito de morte

 

 

Autora:  Belle Beth Cooper

Fonte:  http://blog.bufferapp.com/10-scientifically-proven-ways-to-make-yourself-happier

 

 

Saiba como a Psicologia Positiva pode nos ajudar a sermos mais felizes e produtivos

Bom Dia

 

A Psicologia Positiva ao contrário que possa parecer não é tão somente uma área da psicologia, mas sim um movimento, uma abordagem de psicologia relativamente recente. É um movimento da ciência psicológica que visa fazer com que os psicólogos contemporâneos adotem "uma visão mais aberta e apreciativa dos potenciais, das motivações e das capacidades humanas", tendo como centro a valorização das qualidades, dos potências e das motivações dos indivíduos, enaltecendo assim as atitudes positivas.

Vários psicólogos humanistas tais como Abraham Maslow, Carl Rogers, Erich Fromm e Carl Jung, desenvolveram teorias e práticas bem-sucedidas que envolvem a felicidade humana, a despeito da falta de evidência empírica sólida ao tempo em que desenvolveram seus trabalhos. Seus sucessores não deram sequência à obra, enfatizando a fenomenologia e histórias de casos individuais.A abordagem humanista, visava a felicidade humana, porém, apesar das teorias e práticas desenvolvidas, não conseguiram uma forte componente empírica, por consequência muitas dessas teorias e práticas foram postas de lado.

Recentemente, as teorias de desenvolvimento humano desenvolvidas pelos psicólogos humanistas encontraram suporte empírico em estudos feitos por psicólogos positivos e humanistas, especialmente na área da teoria autodeterminante.

Embora as pessoas venham discutindo a questão da felicidade humana pelo menos desde a Grécia Antiga, a psicologia tem sido criticada por seu direcionamento preponderantemente voltado às questões de psicopatologia ou doença mental, em vez da "sanidade" mental. A Psicologia Positiva difere das abordagens tradicionais quando elas focam-se na doença, no que está mal, remediando, prevenindo a doença mental. Já a Psicologia Positiva foca-se na nas qualidades, nas motivações, nas potencialidades dos indivíduos, invés da doença.

Pesquisadores empíricos neste campo de estudo incluem Donald Clifton, Albert Bandura, Martin Seligman, Armindo Freitas-Magalhães, Ed Diener, Mihaly Csikszentmihalyi, C. R. Snyder, Christopher Peterson, Shelley Taylor, Barbara Fredrickson, Charles S. Carver, Michael F. Scheier e Jonathan Haidt.

Peterson e Seligman (2004) desenvolveram um sistema de classificação para os aspectos positivos, enfatizando as forças e o caráter denominado "Values in Action (VIA) - Classification of Strengths and Virtues Manual" (Tradução livre: Valores em ação - Manual de classificação de forças e virtudes). Nesse manual as forças foram dividas em características emocionais, cognitivas, relacionais e cívicas e em seis grupos de virtudes:

sabedoria, coragem, humanidade, justiça, temperamento e transcendência.

Alguns dos principais fatores correlacionados com felicidade estudados foram :

Amigos íntimos e presentes (Myers 2000)

Fazer atividades voluntárias para desenvolvimento de si e de outros (Larson 2000)

Estabelecer uma relação familiar de apoio e estímulo ao desenvolvimento de habilidades (Winner 2000)

Relações saudáveis no ambiente de trabalho (Turner, Barling & Zacharatos, 2002)

São identificados 3 importantes pilares na investigação desta abordagem: experiência subjetiva; as forças e virtudes individuais; as instituições e comunidades.

Na intervenção da abordagem da psicologia positiva, o psicólogo foca-se nas qualidades e potencialidades do individuo, usando-as como meio e impulsor, para superar as suas partes menos positivas. Por este enfoque, um individuo é incapaz de ser feliz ou ser bem-sucedido, devido a medos ou obstáculos. Enquanto na intervenção da psicologia tradicional se focava no medo, explorando a sua origem, as suas implicações, etc. Na abordagem da psicologia positiva, são focadas as qualidades e potencialidades do individuo, e estas são utilizadas meio para superar ou contornar o medo. Desta forma dá-se destaque e procura-se ampliar e fortalecer as virtudes em oposição a somente busca do foco do medo patológico.

O movimento emergente da psicologia positiva cresceu exponencialmente desde o seu surgimento formal no início do milénio. Tem tido como objetivo o estudo científico das emoções positivas, do carácter positivo e das instituições positivas. Em paralelo, as ciências sociais e humanas viram desenvolver e cimentar-se práticas inovadoras oriundas de outros quadrantes teóricos, como o Inquérito Apreciativo, suportado numa perspectiva de construcionísmo social, e devotado à mudança positiva através de intervenções sistêmicas e comunicacionais nas organizações. O valor de uma abordagem positiva nas organizações e locais de trabalho tem vindo a ser reconhecido, cada vez com mais vigor.

Caso você tenha interesse em mais detalhes de sua aplicabilidade no contexto organizacional, notadamente ao fenômeno da Resiliência, quando se refere o desenvolvimento saudável num ambiente hostil, acesse o artigo "Revolução positiva: Psicologia positiva e práticas apreciativas em contextos organizacionais". Este artigo apresenta os modelos da Psicologia Positiva e do Inquérito Apreciativo, e revê os seus recentes desenvolvimentos, bem como as práticas de aplicação a que têm dado origem, explicitando as razões defendidas pelos autores para a sua integração e complementaridade na intervenção em organizações.

Termina apresentando um estudo de caso no contexto educativo, destinado ao desenvolvimento organizacional positivo, e que concretiza na prática a conexão entre os modelos analisados. O link vai a seguir:

http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/147/1/COG%2013(1)%20(2007)%20115-136.pdf

 

A seguir uma dica de 4 livros que abordam o tema realização de felicidade de uma forma prática e objetiva:

1. A Vantagem da Felicidade: Os Sete Princípios de Psicologia Positiva

Deseja ter menos estresse em sua vida profissional? Então você precisa ler esse livro. O psicólogo Shawn Achor, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, fala de uma maneira prática sobre como você pode ser feliz e como a felicidade pode melhorar a sua vida pessoal e profissional. Ele também indica alguns exercícios para combater o estresse nas empresas. Em outras palavras, o livro ensina como a pessoa pode encontrar a felicidade no seu cotidiano.

 

2. DRIVE - A surpreendente verdade sobre aquilo que nos motiva

Esse livro é baseado em uma pesquisa sobre motivação. De acordo com Daniel H. Pink, autor da obra, o segredo dos bons desempenhos e da satisfação no trabalho está relacionado com a necessidade humana de criar algo novo, e também desenvolver ideias para melhorar o mundo em que vivemos. A pesquisa mostra que o dinheiro só é realmente motivador para um trabalho que não inspira paixão ou pensamento profundo. Se você está precisando encontrar a sua motivação, essa pode ser uma boa solução.

 

3. O Poder do Hábito - Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios

O livro explica o funcionamento dos hábitos e como podemos mudá-los para melhorar as nossas vidas. Isso é importante porque com o tempo, a mudança de certos hábitos tem um enorme impacto na saúde, na produtividade, na estabilidade financeira e na felicidade.

 

4. O Projeto Longevidade: descobertas surpreendentes para a saúde e vida longa

Esse livro é baseado em uma pesquisa realizada em 1921. O psicólogo norte-americano Lewis Termancomeçou a acompanhar o cotidiano de 1500 crianças, observando seus hábitos e comportamentos. A obra é importante porque comprova que muitas coisas que acreditamos sobre a nossa saúde são apenas mitos. Você pode aprender muitas coisas com obras como essa.

 

Finalmente, temos um vídeo(legendado em portugues)  der Martin Seligman onde ele fala sobre psicologia positiva, dando bastante ênfase como uma área de estudo aplicada. Dá detalhes mostrando os limites e de como ela ultrapassa o foco prioritário em doença e o que pode a psicologia positiva fazer por nós. A seguir o mesmo vídeo (legendado em espanhol):

 

 

 

Fontes:

http://noticias.universia.com.br/tempo-livre/noticia/2013/04/04/1014857/4-livros-voce-precisa-ler-ser-uma-pessoa-melhor.html

 

http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/martin_seligman_on_the_state_of_psychology.html

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia_positiva

 

Veja também:

FastSalas - Um ambiente de colaboração para divulgar espaços comerciais

FastSalas.com

 

 

2. Ao Dormir mais você estará menos sensível às emoções negativas

Saude2

 

Dando continuidade ao post anterior onde abordamos o tema - 1. Exercitar mais - 7 minutos pode ser suficiente - iremos agora abordar a recuperação através do repouso.

 

Sabemos que o sono ajuda o nosso corpo a se recuperar e que nos ajuda a concentrar-se e sermos mais produtivos. Acontece que também é importante para a nossa felicidade.

 

Em  NutureShock , Po Bronson e Ashley Merryman explicam como o sono afeta nossa positividade:

* Estímulos negativos são processadas pela amígdala; lembranças positivas ou neutras são processadas pelo hipocampo. A privação do sono atinge mais o hipocampo do que a amígdala. O resultado é que, privados de sono as pessoas não conseguem recordar memórias agradáveis, mas recordam mais más lembranças.
* Em um experimento por Walker, privados de sono estudantes universitários tentaram memorizar uma lista de palavras. Eles lembraram de 81% das palavras com uma conotação negativa, como "câncer", todavia lembraram apenas 31% das palavras com uma conotação positiva ou neutra, como "luz do sol" ou "cesta".

O BPS Research Digest explora  um outro estudo que prova que o sono afeta nossa sensibilidade para as emoções negativas. Utilizando uma tarefa de reconhecimento facial, ao longo de um dia, os investigadores estudaram como participantes eram sensíveis a emoções positivas e negativas. Aqueles que trabalharam durante toda a tarde, sem tirar um cochilo se tornaram mais sensíveis, ao final do dia, a emoções negativas como medo e raiva.

Usando uma tarefa de reconhecimento de face, aqui nós demonstramos uma reatividade amplificada das emoções de raiva e medo ao longo do dia, sem dormir. No entanto, um cochilo interveio bloqueando e até mesmo revertendo  essa reatividade emocional negativo para a raiva e o medo, enquanto por outro lado melhorar classificações de expressões positivas (feliz).

Claro que, o quão bem (e por quanto tempo) você dorme provavelmente vai  afetar a forma como você se sente quando você acorda, o que pode fazer a diferença para o seu dia inteiro. Especialmente este gráfico que mostra como a sua atividade cerebral diminui é um grande insight sobre como é importante dormir o suficiente é para a produtividade e felicidade:

 

Em outro estudo testaram como o humor dos funcionários, quando eles começaram o trabalho na manhã, afetada seu dia de trabalho.

Os pesquisadores descobriram que o humor dos funcionários esta relacionado com a produtividade quando eles cronometraram as atividades, e perceberam as tendências para afetar a forma como eles se sentiram no resto do dia. O humor matinal  esteve ligado  às suas percepções de clientes e como eles reagiram ao humor dos clientes.

E o mais importante para os gerentes, o humor empregado teve um claro impacto sobre o desempenho, incluindo tanto quanto a qualidade do trabalho e também como eles executavam suas funções.

O sono é outro tópico que estimulou outro questionamento:   quanto sono que realmente precisamos para sermos produtivos ?

 

Autora:  Belle Beth Cooper

Fonte:  http://blog.bufferapp.com/10-scientifically-proven-ways-to-make-yourself-happier

 Veja a seguir:

3. Aproxime-se mais ao trabalho - uma viagem curta vale mais do que uma casa grande

 

 

 

 

10 coisas simples que você pode fazer hoje que vai fazer você feliz, apoiada pela ciência

Saude1

 

A felicidade é tão interessante, até porque todos nós temos idéias diferentes sobre o que é e como obtê-la. Também não é surpresa que é o valor Nr.1 para a maioria das culturas, neste e nos próximos 9 artigos relacionados você  irá ler a nossa visão sobre isso. Então, naturalmente, irá perceber o quanto estamos obcecados para com este assunto.

 

Harvard estudou pessoas por 75 anos e descobriu as origens da felicidade Confira a seguir->http://bit.ly/1ZXDEwF

 

Adoraria ser mais feliz, como eu tenho certeza que a maioria das pessoas, então  pensei que seria interessante encontrar algumas maneiras de se tornar uma pessoa mais feliz, maneiras estas que são realmente apoiadas pela ciência. Aqui está a primeira das dez das melhores que encontrei.

 

1. Exercitar mais - 7 minutos pode ser suficiente

Você pode ter visto alguma conversa recentemente sobre o treino científico de sete minutos mencionado no  The New York Times . Portanto, se você pensou que o exercício era algo que você não tem tempo, talvez você possa mudar de opinião e ajustá-lo depois de ler tudo isto que está a seguir.

O exercício tem um efeito tão profundo em nossa felicidade e bem-estar que ele está realmente provado ser uma estratégia eficaz para superar a depressão. Em um estudo citado no livro de Shawn Acor,  a vantagem Felicidade , três grupos de pacientes tratados contra a depressão com medicação ou exercício, ou uma combinação dos dois. Os resultados deste estudo realmente me surpreendeu. Embora todos os três grupos apresentaram melhorias semelhantes em seus níveis de felicidade, para começar, o acompanhamento de avaliações demonstrou ser radicalmente diferente:

* Os grupos foram, então, testados seis meses mais tarde para avaliar a sua taxa de recaída. Daqueles que tinham tomado a medicação sozinha, 38 por cento tinham deslizado de volta para a depressão. Aqueles no grupo da combinação estavam fazendo apenas um pouco melhor, com uma taxa de recaída de 31 por cento O maior choque, porém, veio do grupo de exercício: Sua taxa de recaída foi de apenas 9 por cento!

 

Você não tem que ser pressionado para ganhar o benefício do exercício físico, no entanto. Ele pode ajudá-lo a relaxar, aumentar seu poder cerebral e até mesmo melhorar a sua imagem corporal, mesmo se você não perder peso.

Em um  estudo no Journal of Health Psychology descobriram que as pessoas que se exercitavam sentem melhoras sobre seus corpos, mesmo quando não se viu mudanças físicas:

* O peso corporal, a forma e a imagem corporal foram avaliados em 16 homens e 18 mulheres antes e depois de ambos 6 × 40 minutos de exercício e 6 × 40 minutos de leitura. Mais de ambas as condições, o peso corporal e da forma não se alterou. Vários aspectos da imagem corporal, contudo, melhoraram após o exercício em comparação com antes.

Nós exploramos (através de um scaner)  o exercício em profundidade antes e depois, e observamos para o que ele faz para o nosso cérebro, tais como liberação de proteínas e endorfinas que nos fazem sentir mais felizes, como você pode ver na imagem abaixo.

Brain1

 

Leia a seguir:

2. Ao Dormir mais você estará menos sensível às emoções negativas

 

 

Autora: Belle Beth Cooper

Fonte: http://blog.bufferapp.com/10-scientifically-proven-ways-to-make-yourself-happier

 

A sua empresa é inteligente ou somente descasca melhor as laranjas?

 

Laranja

 

A organização inteligente frequentemente é avaliada de acordo com a competência de seus membros. Mas será que somente a somatória da competência dos indivíduos determina a eficácia geral de um negócio?

O que é afinal competência?

Ao estudar com mais profundidade este assunto percebemos que o conceito de competência, no sentido como é hoje aceito ao analisar as organizações,  foi influenciado graças a contribuição dada  por Prahalad e Hamel no artigo The core competence of the corporation, publicado na Harvard Business Review em 1990. A definição estipulada por eles  foi: "competência é o aprendizado coletivo na organização, especialmente como coordenar as diversas habilidades de produção e integrar as múltiplas correntes de  tecnologias".

Normalmente a visão tradicional na prática nos diz que é o  mapeamento dos Conhecimentos, Habilidades e Atitudes das pessoas. Sendo:

* Conhecimentos  -> Informação   Saber o quê  Saber o porquê

....é o fato ou a condição de conhecer algo com a familiaridade obtida através de aprendizado e experiência...

* Habilidades ->    Técnica   Capacidade   Saber como

.....é a capacidade de usar o conhecimento e a forma eficaz e eficiente na execução ou desempenho em uma função......

* Atitudes ->  Querer fazer   Identidade  Determinação

.....são os sentimentos positivos e mente aberta em relação a um fato ou situação.....

 

Por exemplo, ao se tratar do papel de Gerente de Projetos, de acordo com um exame conduzido por Posner, citado por Verma (1995), com 287 gerentes de projeto americanos, envolvidos em projetos de pequeno e médio porte, as habilidades e as técnicas bem-sucedidas de gerência do projeto podem ser sumarizadas em  seis  habilidades,  com  seus  atributos  e  comportamentos,  são  elas: 

Comunicação (84%) - escutar, persuadir e comunicar;
Organização  (75%) - planejamento, objetivo e análise;
Construção de Time (72%) - empatia, motivação e espírito de equipe;
Liderança (64%) - exemplo  constante, energia, visão, delegação, positividade/otimismo;
Pessoal (59%) - flexibilidade, criatividade, paciência, persistência e
Tecnológica (46%) - experiência e conhecimento do ambiente do projeto.

A estas habilidades poderímos tranquilamente acrescentar a capacidade de negociação, dado que é um requerimento fundamental para este papel.

Mais detalhes sobre projetos podem ser acessados através do seguinte link:
http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos.aspx?a=1239


Quando se trata de vendas, desenvolvimento de mercado ou de negócios, as habilidades exigidas mudam:
Prospecção - (encontrar as pessoas que precisam de nos, mesmo que elas não saibam.)
Alinhamento - (com as necessidade dos compradores.)
Necessidade de desenvolvimento -  (como criar uma visão na mente do comprador quando as necessidades ainda são latentes.)
Qualificação -  (quantas oportunidades você realmente pode gerenciar, Qualidade x Quantidade. Não é melhor fazer uma boa  qualificação  antes do que investir  seu tempo 9 meses e perder ?)
Controle - (quando uma oportunidade tem realmente chance de acontecer?      controle o processo de compra,  coloque-o dentro da seqüência de eventos do    Ciclo de vendas.)
Negociação - (sempre deve haver uma troca com seu comprador, você cede, ele cede.)


Mais detalhes sobre Técnicas de Vendas e Negociação de Projetos Empresariais acesse o nosso conteúdo específico através do seguinte link:
http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos/marketing-vendas/curso-tecnicas-de-vendas-e-negocia%C3%A7%C3%A3o-de-projetos-empresariais.aspx

 

Outra abordagem de forma diferenciada foi proposta por Philippe Zarifian, que destaca três características do sistema produtivo atual de grande importância para o entendimento dos desafios da gestão por competência:

* A primeira é a noção de incidente, que representa a capacidade de    convivência   (e sobrevivência) com a imprevisibilidade, cuja ocorrência, que está cada vez mais frequente,  altera as rotinas produtivas. Os incidentes, devido à complexidade que marca estes tempos, fogem à capacidade de previsão e auto regulação dos sistemas produtivos tradicionais;


* A segunda característica é a crescente importância assumida pela comunicação, dada a facilidade e diversificação de meios, como também as organizações estarem cada vez mais assumindo estruturas matriciais diversificadas, onde os papéis se sobrepõem, ora somos gerentes funcionais ora somos gerentes de equipes focadas em projetos.  Assim, a  aquisição de competências relacionadas ao relacionamento interpessoal é a consequência mais imediata dessa situação. Faz-se necessária, também, a abertura para a constante interação e troca de informações com outras pessoas, setores da organização e com o ambiente externo. Mais do que uma capacidade, tal abertura representa uma atitude que precisa ser assumida e desenvolvida;


* A noção de que todos os trabalhos representam uma forma de prestação de serviço a alguém é a terceira característica destacada por Zarifian. Cada pessoa deve estar consciente que sua missão no trabalho não é apenas desempenhar as tarefas que lhe são atribuídas ou cumprir normas e rotinas estabelecidas. O que importa é a capacidade que a pessoa possui para atender às necessidades de seus clientes internos e externos(colaboração), por um lado, todavia por outro lado todos devem estar alinhados à estratégia geral da organização.

Assim, a atitude esperada de todos é que a convergência e a colaboração entre as pessoas, não somente pelas vias racionais, mas também criando condições para que haja ambientes de criação que proporcionem a oportunidade de mudanças de modelos mentais, levem a organização a reagir mais rápido e de maneira mais eficaz que a concorrência de forma contínua e portando de maneira não traumática, se assim pode-se dizer.

Na medida em que cria condições para os indivíduos alinharem as suas capacidades cognitivas às suas capacidades intuitivas surge novas interpretações sobre velhos dilemas e consequentemente novas evidências são percebidas. Neste momento a alma da inovação se torna dominante através de uma nova inteligência, uma nova maneira de interpretar a realidade e uma nova maneira de pensar no futuro.  De criar um futuro disruptivo, em oposição a um presente contínuo cinza e árido.

Segundo Kugler, o que diferencia as empresas inovadoras e alertas, das demais empresas, é a competência analítica - que é uma competência opcional.  Não se pode obrigar de forma ditatorial uma determinada organização a ser mais inteligente e resiliente ou camaleônica, pois tudo é muito volátil e o que parecia ser o mais "correto" e "inteligente" ontem, do ponto de vista competitivo, pode se tornar obsoleto  no dia seguinte.

O desenvolvimento da competência analítica é, portanto, um esforço voluntário, graças ao qual a organização será capaz de interpretar indícios - mudanças no mercado, adoção de novas tecnologias, surgimento de novos competidores, agravamento de restrições, mudanças de comportamento de consumo - e reposicionar as prioridades estratégicas e a alocação de recursos em função do aprendizado adquirido. Conforme nos alertou Ralph Kimball, se uma organização optar por não ter business intelligence...então ela terá business ignorance...

Sua empresa é inteligente bastante para inventar um novo espremedor de laranjas ou sempre melhora a qualidade das facas para uso pelos descascadores em seu dia-a-dia em busca das necessárias  vitaminas vitais?

 

Fontes:

VERMA, Vijay K. The Human Aspects of Project Management - Vol. Two. Human Resource Skills for the Project Manager. Pennsylvânia: Project Management Institute - PMI, 1996.

Breen, Gary Hamel. The future of Management   

Kimball, Ralph. The Data Warehouse Toolkit  

ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001  

Kugler, José Luiz. Competência Analítica.

   

 

 

Graças à tecnologia, não há necessidade de pensar

nobrain

A era da informação nas pontas dos dedos mudou tudo. Antes, visitávamos agentes de viagens, comprávamos os mapas em papel, consultávamos guias turísticos. Agora, todas essas necessidades podem ser atendidas por alguns filmes acessados de forma imediata pela tela sensível ao toque de um telefone celular. Porque a informação é tão barata, não se precisa prestar muita atenção nela. Nós podemos navegar ao redor do mundo da mesma forma indiferente como fazemos ao navegar na web.

 

Apps e gadgets de todos os tipos nos permitem viver a experiência instantânea que de outra forma teria exigido anos de estudo. Vejo que isto é bom, pois não quero ser saudosista. Mas estas facilidades também eliminam a necessidade de aprender, de se envolver e principalmente de sermos curiosos. Podemos ignorar o contexto geral ao qual estamos inseridos. E assim, mesmo quando sabemos exatamente onde estamos localizados, não temos ideia de onde estamos. Vemos cada vez mais um mundo indexado e plano, porém sem consciência da magnitude, relevância e profundidade do mundo real. Damos-nos ao luxo de ignorar o contexto em que estamos.

 

Os pilotos têm uma palavra para a percepção do estado de presença no mundo ao seu redor, pois eles chamam de "consciência situacional" (situational  awareness). "Mantenha seus olhos para fora da cabine," meu instrutor de voo sempre costumava me dizer. Significado: Olhe o mundo ao seu redor com atenção. Não fique obcecado com o que seus instrumentos estão dizendo e procure entender o contexto do que você está vendo. Consciência situacional significa entender o que os dados querem dizer em relação aos fatos concretos e perceber a relação que pode existir entre coisas que aparentemente não tem significância. Significa saber interpretar o que está acontecendo e o que você pode fazer quando seus planos começam a não dar certo.

 

Aparelhos eletrônicos como GPS por exemplo, em contrapartida, exortar-nos a esquecer de tudo o que é um cansativo trabalho mental e apenas seguir a linha roxa. Eles são o equivalente mental de scooters elétricos que pessoas obesas usam para andar por aí em parques de diversões para salvar-se o esforço de caminhar.

 

Tomemos o caso do casal sueco que se dirigiam à ilha italiana de Capri, mas por engano digitaram "Carpi" em seus GPS. Quando chegaram ao seu destino eles ficaram decepcionados ao descobrir que ele tinha pouca semelhança com o refúgio sofisticado tinham ouvido falar. O problema, eles finalmente perceberam , era que tinham ido a caminho de uma aldeia sem acesso ao mar a cerca de 400 km do seu destino.

 

Excesso de confiança em navegação por satélite pode levar, infelizmente, ao mais sombrio dos resultados, incluindo uma série de incidentes fatais. No início deste ano, um casal canadense ao voltar para casa de uma viagem para Nevada seguiu suas direções de GPS em uma garganta remota e ficou preso. Quando os caçadores tropeçaram em sua Van sete semanas mais tarde, a mulher estava à beira da inanição. O marido, que tinha saído em busca de ajuda, acabou por ser declarado desaparecido e dado como morto.

 

Em viagens, como em tantas outras áreas da vida, tecnologia da informação é uma espada de dois gumes. Tanto nos capacita como também nos torna aleijados. Ela nos convence de que não precisamos se preocupar com profundidade, sobre o contexto, sobre os detalhes. Ela nos seduz até não sabermos mais a diferença entre saber e entender, entre informação e conhecimento.

Vejam que isso pode estar nos anestesiando.

Fonte: "How GPS Makes Clueless Drivers" publicado em 20/09/2011 por  Jeff Wise em Extreme Fear.

Jeff Wise is a New York-based science writer and author of Extreme Fear: The Science of Your Mind in Danger.