Arquivos mensais: fevereiro 2015

Mensuração de Desempenho em Governança de TI

 

GovTIt7

 

Uso do BSC para avaliar todas as dimensões da TI

 

GovTIf5

 

 

  Fonte: IT Governance Institute, 2003

 

Sem estabelecer e sem monitorar desempenho é improvável que as fases anteriores atinjam os resultados desejados. Isso inclui auditoria e avaliação de atividades e monitoração contínua de desempenho. Existe uma ligação com a fase de alinhamento por meio de evidências de que a direção está sendo seguida ou não. Proporciona a oportunidade de criar medidas corretivas, se necessário. IT Balanced ScoreCards traduzem a estratégia de TI alinhada com a estratégia de negócios. Dessa forma, TI necessita de seus próprios balanced scorecards, definindo metas claras e medidas adequadas que reflitam o impacto de TI nos negócios.

 

Segundo o COBIT esta área de foco "acompanha e monitora a implementação da estratégia, término do projeto, uso dos recursos, processo de performance e entrega dos serviços, usando, por exemplo, BSC -  "balanced scorecards" que traduzem as estratégia em ações para atingir os objetivos, medidos através de processos contábeis convencionais." O COBIT traz junto com a descrição dos processos sugestões de indicadores baseados nas perspectivas do balanced scorecard nos níveis operacionais, táticos e estratégicos. Como diz Peter Druker, "o que não é medido não pode ser gerenciado." A implementação da governança de TI tem o objetivo de dar direcionamento nas ações de TI buscando alinhamento e exercer controle sobre elas. Este controle é conseguido através de indicadores. Importante que hajam indicadores não só operacionais, mas que tenham significado para quem toma decisão dentro da organização.

 

 

 

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

Fontes e referências gerais:

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT

FastSalas.com

 

 

Gestão de Recursos na Governança de TI

GovTIt6

Otimização dos investimentos e do uso dos recursos de TI

Estabelece e distribui as capacidades corretas de TI para as necessidades de negócio. O foco inicial deve ser sobre o conhecimento e a infraestrutura. Essa preocupação lida com a origem dos processos, considerando os modelos desenvolvidos em casa e os modelos de outsourcing, usando critérios de avaliação que vêm das intenções estratégicas da empresa e fatores críticos de sucesso. A finalidade é assegurar que seja fornecida uma infraestrutura de TI integrada e econômica, onde novas tecnologias possam ser introduzidas e que os sistemas obsoletos sejam substituídos. Reconhecer a importância das pessoas em conjunto com hardware e o software, focando na manutenção e na disponibilidade. É necessário o desenvolvimento de habilidades, treinamento, promoção, de forma a proporcionar competências às pessoas chave de TI, bem como a sua retenção. Isso inclui também gerenciar o outsourcing e fornecedores.

 


Segundo o COBIT "refere-se à melhor utilização possível dos investimentos e o apropriado gerenciamento dos recursos críticos de TI: aplicativos, informações, infraestrutura e pessoas." Processos como Gestão de Capacidade, Gestão de pessoas e fornecedores procuram atender esta área de foco.

 

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

Fontes e referências gerais:

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT

 

FastSalas.com

 


 

Startup desenvolve módulo para ligar o Raspberry Pi às redes 3G

Raspberry-Pi

imagem fonte: http://pcguia.sapo.pt/wp-content/uploads/2013/06/Raspberry-Pi-03.jpg

A SparqEE está  a desenvolver um módulo para o micro computador  Raspberry Pi, que irá permitir aos proprietários adicionarem um cartão SIM para acederem a redes  3G  em todo o mundo.

Este projecto vai marcar presença na organização de crowdfunding  Kickstarter  de forma a obter os 70000 dólares necessários para poder passar à fase de produção.

A SparqEE já fez saber que irá vender cartões SIM, que vão poder ser utilizados com o dito modulo, uma vez que tem um contrato com uma operadora, com uma forte presença mundial, do sector das telecomunicações.

fonte: http://pcguia.sapo.pt/2013/08/05/startup-desenvolve-modulo-para-ligar-o-raspberry-pi-as-redes-3g/

 

A Gestão de Risco na Governança de TI

GovTIt5

Incorporação do tratamento de riscos e da conformidade nos processos

Cobre o processo de preservação do valor, além do tradicional gerenciamento de riscos financeiros, hoje existe a preocupação com os riscos operacionais e sistêmicos. A integração dos diferentes modos de gerenciar riscos gera a transparência necessária para todos os envolvidos. Deve ser um processo contínuo, iniciado com a identificação dos riscos (impacto nos ativos, ameaças e vulnerabilidades). Uma vez identificado, o risco deve ser mitigado por contramedidas (controles). Mas também é necessária atenção aos riscos residuais e sua aceitação formal, além de gerenciar, medir e monitorar.

 

Segundo o COBIT "requer a preocupação com riscos pelos funcionários mais experientes da corporação, um entendimento claro do apetite de risco da empresa e dos requerimentos de conformidade, transparência sobre os riscos significantes para a organização e inserção do gerenciamento de riscos nas atividades da companhia." Os estágios "Adquirir e Implementar" e "Entregar e Suportar" tem foco também na gestão de riscos, principalmente processos como Gestão de continuidade de serviços de TI, segurança de sistemas e gestão de serviços terceirizados. É importante o mapeamento dos riscos e ter planos para a mitigação destes riscos. Os processos do estágio "Planegar e Organizar" também representam um risco, visto que a falta de alinhamento das ações de TI com o negócio pode gerar por exemplo ações que não agreguem valor a organização.

 

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

Fontes e referências gerais:

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT

 

Profissões que estão em alta no mercado financeiro

Profissões

 

A rotina de um profissional nesta área é operacional - recheada de cálculos, basicamente. E as exigências compatíveis com o currículo de um profissional em início de carreira, segundo o especialista: Basta um diploma em uma universidade de primeira linha e um desempenho acadêmico exemplar. Os salários variam de 110 mil a 200 mil reais por ano.

Analista de crédito

"Dada a crise na Europa, o mercado ficou mais difícil. A concessão de crédito tem que ser mais criteriosa", descreve o especialista. E isso demanda profissionais com um bom embasamento técnico. "O profissional deve ter bom conhecimento contábil e a capacidade de esmiuçar o balanço das empresas", diz. O salário varia, em média, de 180 mil reais por ano em um banco múltiplo a 250 mil reais, em um banco de investimentos. 

Especialista em risco

A crise de 2008 e as recentes  liquidações dos bancos  Cruzeiro do Sul e Prosper lançam luz na necessidade de ter uma área de risco forte dentro das instituições financeiras. "O head de risco é uma função estratégica para  bancos. É ele quem vai analisar todo o risco das operações", afirma o especialista.

O salário varia de 800 mil a 1,2 milhão em bancos de investimentos. E nos bancos múltiplos, entre 500 e 700 mil reais, em São Paulo, e 300 mil reais e 500 mil reais, no Rio de Janeiro.

RM Middle Marketing

"É o profissional que desempenha o papel da área comercial do banco. Ele vai para a rua vender crédito para as empresas", descreve. Por isso, um bom relacionamento com o mundo corporativo é o cartão de visitas de quem quer atuar nesta função. Conhecimento da análise de balanços também é uma qualificação necessária para atuar no setor.

No banco de investimentos, segundo o levantamento da Michael Page, o salário médio de um RM Middle é de 300 mil reais. Para um RM Corporate que atue em São Paulo, o salário varia de 500 mil reais a 1 milhão de reais. No Rio de Janeiro, de 400 mil reais a 800 mil reais.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-profissoes-que-estao-em-alta-no-mercado-financeiro?page=2

 

Entrega de valor na Governança de TI

GovTIt4

Os princípios básicos são: entregas de produtos de TI no prazo e dentro do orçamento com os benefícios previamente identificados.  Os processos de TI devem ser desenhados, distribuídos e operados de maneira eficiente e efetiva. As expectativas e objetivos são determinados pelos direcionadores de negócio que também são influenciados pelo   ambiente. Esse valor  deve  estar   alinhado diretamente com os valores em que o negócio está focado e deve ser medido de maneira transparente, mostrando o impacto e a contribuição dos investimentos de TI e na criação de valor. O nível de eficiência e efetividade dos processos de TI depende do nível de maturidade.

Segundo o COBIT "é a execução da proposta de valor de TI através do ciclo de entrega, garantindo que TI entrega os prometidos benefícios previstos na estratégia da organização, se concentrado em otimizar custos e provendo o valor intrínseco de TI." Os estágios "Adquirir e Implementar" e "Entregar e Suportar" tem foco maior na entrega de valor. Os usuários/clientes percebem valor da TI através dos processos que tem contato direto com eles, como "Gerenciar Incidentes" e "Gerenciar Mudanças".

Garantia de alcance dos benefícios, com otimização de custos

GovTIf4

Fonte: IT Governance Institute, 2003

 

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

Fontes e referências gerais:

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT

 


Alinhamento Estratégico da Governança de TI

GovTIt3

De modo objetivo, o alinhamento consiste em uma situação em que todos os membros da organização, do CEO ao jardineiro, compartilham simultaneamente da mesma visão e direção e compreendem a importância de suas atribuições para ajudar a empresa a alcançá-los. O conceito de alinhamento estratégico se baseia na ideia de que a performance econômica de uma empresa está diretamente relacionada com a habilidade do gerenciamento para criar uma adequação estratégica, ou seja, uma posição da empresa no mercado competitivo suportada por uma estrutura administrativa adequada. Outro aspecto importante do alinhamento é a capacidade de adequação estratégica da empresa mediante um processo contínuo de adaptação e mudança às diretrizes estratégicas estabelecidas.

O ambiente provê as informações necessárias para definir a missão, visão e estratégia de TI, assegurando que os serviços de TI estão alinhados com todos os elementos da organização. Esse alinhamento inclui: o planejamento estratégico de negócios e de TI, planejamento operacional de TI e análise de riscos, desempenho e serviços.

 

Segundo o COBIT "focar em garantir a ligação entre os planos de negócios e de TI, definindo, mantendo e validando a proposta de valor de TI, alinhando as operações de TI com as operações da organização." Nos processos do estágio "Planejar e Organizar" observamos um grande enfoque no alinhamento estratégico. Isto não é mera casualidade, dado que o alinhamento só irá ocorrer com um bom planejamento das ações de TI, partindo-se do planejamento estratégico da organização.

Vinculação entre TI e negócios (planejamento e operações)

 

GovTIf3

 

Fonte: IT Governance Institute, 2003

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

Fontes e referências gerais:

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT

 

 

 

 

Modelos para Gestão e Governança de TI

GovTIt2

Neste artigo damos foco ao alinhamento entre os Modelos de Gestão e a Governança de TI.

"IT Governance" em princípio é uma resposta para a necessidade de organizar e integrar os processos de tecnologia da informação aos processos da cadeia de valor da empresa, de criar consciência que TI não é mais assunto de TI. É assunto da Alta Administração.

GovTIf7

 

Fonte:Pink Elephant, 2005

 

Mas, sempre surge outra pergunta: Por que é assunto da Alta Administração?

Porque TI sustenta todas as aplicações, sistemas e ferramentas que servem de base para a operação dos processos de negócio de qualquer companhia;

Porque a maioria dos processos de negócio é composta por processos manuais que interagem com processos automatizados;

Porque TI é mantenedora de todos os ativos de informação;

Porque TI é mantenedora da conformidade dos resultados de negócio com as leis e regulamentos externos que regem a companhia;

Porque TI representa um dos maiores custos e também investimentos;

Porque o diferencial competitivo das empresas está na informação.

 

A necessidade pela implantação de processos de Governança de TI tem as seguintes causas raízes:

 *  Frustração do negócio com iniciativas de TI mal sucedidas, custos crescentes de TI e uma percepção de pouca agregação de valor;

 *  Incidentes significantes em termos de perdas de dados e falhas em projetos;

 *  Problemas em serviços terceirizados, criando riscos para o negócio;

 *  Falha em atender requisitos regulatórios;

 *  Limitações da TI em apoiar a inovação e agilidade para o negócio;

 *  Problemas em TI encontrados por auditorias;

 *  Despesas de TI escondidas;

 *  Esforços duplicados causando perda de recursos;

 *  Problemas com a qualificação do pessoal de TI;

 *  Mudanças apoiadas por TI geralmente falham em atender as necessidades do negócio;

  Problemas no relacionamento negócios com TI e falta de comprometimento da administração e dos executivos de negócio;

 *  Modelos de operação de TI complexos.

 

"IT Governance" atua dentro de domínios bastante conhecidos e almejados, mas, nem sempre praticados na extensão necessária por grande parte das companhias. São eles, segundo o COBIT 4.1:

  * Alinhamento Estratégico;

  * Entrega de valor;

  * Gerenciamento de riscos;

  * Gerenciamento de recursos;

  * Mensuração do desempenho.

 

GovTIf2

 

A capacitação na Implementação da Governança de TI sob a ótica do Cobit 5 procura habilitar os participantes a implantar, de forma prática, mecanismos para os processos específicos que são;

 * Assegurar o estabelecimento e manutenção do "framework" de governança;

 * Assegurar a entrega de benefícios;

 * Assegurar a otimização dos riscos;

 * Assegurar a otimização dos recursos;

 * Assegurar transparência aos stakeholders;

 * Monitorar o desempenho da TI;

 * Monitorar o compliance com requisitos externos;

 * Monitorar o compliance com controles internos.

No próximo artigo iremos focar o Alinhamento Estratégico da Governança de TI

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

Fontes e referências gerais:

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT

 

 

Estratégia em Ação na Governança de TI

GovTIt1

 

Este artigo dá início a uma nova série sobre Governança de TI sob a ótica do COBIT 4.1 e 5, cujos conteúdos visam a dar uma visão prévia sobre os seus principais componentes, já que os nossos conteúdos didáticos e capacitações são voltados para um aprofundamento no tema e sua aplicabilidade prática nas organizações.

 

A primeira questão:  O que é Governança de TI?

 

 

"Modelo que define direitos e responsabilidades pelas decisões que encorajam comportamentos desejáveis no uso de TI"

(Weill e Ross, 2004)

 

"Processo pelo qual decisões são tomadas sobre os investimentos em TI, o que envolve: como as decisões são tomadas, quem toma as decisões, quem é responsabilizado e como os resultados são medidos e monitorados"

(Forrester Research, 2005)

 

GovTIf1

fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti/gerenciamento_de_ti.jpg

 

Resumindo tudo em uma figura:

 

GovTIf6

 

 

  Fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti/resumindo_tudo_em_uma_figura.JPG

 

No próximo artigo iremos focar em Modelos para Gestão e Governança de TI

 

 

Autores: Antônio Bucci, Agnaldo Fernandes e Sergio Ayres

 

Fontes e referências gerais:

 

http://www.hsm.com.br/editorias/comunicacao-e-alinhamento-estrategico

 

http://www.isaca.org/Knowledge-Center/cobit/Documents/COBIT4.pdf

 

http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/governanca_ti/entendendo_governanca_ti

 

www.ticontrole.gov.br/portal/pls/portal/docs/1068506.PPT


Produtividade e Inovação começam em casa

BrainGroup

 

A produtividade e a inovação são temas constantemente relacionados com o sucesso, seja pessoal, seja corporativo, seja até em âmbitos globais. Afinal o que difere o posicionamento das nações é sua capacidade de gerar riqueza e bem estar para a população, refletindo assim na capacidade produtiva de cada um e na qualidade de vida decorrente.

Por exemplo, alguns analistas como Robert Atkinson, presidente da Fundação para Inovação e Tecnologia da Informação (ITIF, na sigla em inglês), um 'think tank' focado em políticas globais de inovação sediado em Washington,  afirmam que a baixa produtividade é a raiz da maioria dos problemas que temos por aqui.  

Em entrevista exclusiva ao Valor, o especialista diz que é a baixa capacidade de gerar mais produto com a mesma quantidade de capital e trabalho que impede que a economia brasileira cresça a um ritmo que surpreenderia muitos economistas locais. "O Brasil poderia crescer algo entre 6% e 8% ao ano, acredito totalmente nisso", diz ele.

Para alcançar tal crescimento, no entanto, ainda há muito a ser feito por aqui. Estudo comparativo conduzido por Atkinson mostra que, entre 2005 e 2011, a produtividade da economia respondeu por 74% da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Entre as nações de média e baixa renda, a produtividade respondeu por nada menos do que 84% da alta do PIB, enquanto, no Brasil, apenas 28% do crescimento veio do aumento da produtividade no período.

Para Atkinson, um dos grandes erros dos países em busca de maior produtividade é querer alcançá-la atraindo, por exemplo, um fabricante de computadores ou uma indústria farmacêutica. A realidade, diz ele, é que esse tipo de iniciativa pode até ajudar, na medida em que desloca a força de trabalho de indústrias de baixa para alta produtividade, mas está longe de ser suficiente. A questão, diz, é que políticas efetivas de inovação não dependem apenas do desenvolvimento de produtos de alta tecnologia, mas do aumento de produtividade global da economia.

"A renda per capita americana é quatro vezes a brasileira, e a razão disso não é porque temos a [empresa de tecnologia] Intel. O fato é que a produtividade da economia americana é extremamente alta", diz Atkinson.

Quando ele fala de inovação devemos nos ater o que é realmente inovar:

* Inovação é relacionada a algo novo para a empresa, mesmo que já exista em outras empresas ou que utilize conhecimentos técnicos já dominados e difundidos em outros lugares;
* Pode ser a recombinação de tecnologias ou conceitos, ou um novo olhar para algo que já exista no mercado;
* "Inovação é um termo econômico e social", dizia Peter Drucker, famoso consultor, analista e escritor. "Seu critério não se baseia na ciência ou na tecnologia, mas nas mudanças no ambiente econômico e social, e no comportamento das pessoas como consumidores ou produtores".

Assim, para sermos realmente produtivos devemos de certo modo "inovar" a partir da busca de nossa produtividade pessoal e tentar ampliar este habito para os grupos os quais participamos ou nos relacionamos. Isto pode ser através da maneira como nos comunicamos, onde devemos procurar ser concisos e objetivos, formulando questões dentro de um contexto definido, como também procurar um ambiente propicio ao dialogo criativo estimulando novas ideias e novas abordagens, criando desta forma um ambiente para por em prática novos modelos mentais, na medida que buscamos novas respostas para problemas antigos.

Logo, a produtividade no trabalho é um foco comum a todos os profissionais que tenham a melhoria constante e a inovação como uma meta. Frequentemente para alinhar com as pessoas ou o grupo temos que participar ou conduzir reuniões. Então como sermos mais produtivos e inovativos quando nos reunimos?

Como tornar as reuniões mais produtivas e criativas e menos uma perda de tempo?   Para uma reunião se tornar produtiva é necessário que ela seja útil e ao invés de produzir bocejos e murmurações ela deve funcionar como uma ferramenta motivacional e eficaz.

Antes de definir uma reunião ou até participar de uma é necessário compreender os motivos pela qual ela é necessária e os objetivos que temos em mente. Evidentemente, assuntos tratados durante esse período devem procurar atender a todos os participantes. Portanto, se você for o coordenador estabeleça o objetivo e procure relacionar com indicadores que efetivamente possam ser aferidos e procure obter consenso entre todos, pois é natural aderimos a iniciativas com as quais concordamos. Como a reunião pode contribuir para  aumentar a produtividade no trabalho?

Esteja convicto de que essa é a melhor maneira para se planejar e decidir para atingir o que se tem como meta a alcançar.

Saiba discernir sobre a comunicação como um todo e use meios como e-mail para situações simples, como a divulgação de informações rotineiras. Todavia para incentivar um ambiente produtivo e criativo, como a elaboração de um brainstorming ou tomadas de decisões, invista em uma reunião. Nesses casos é necessário que haja meios para uma grande interação entre os participantes e até a afinidade de objetivos é importante para que as contribuições sejam vantajosas. Outro motivador importante para agendar uma reunião é quando existem desafios e conflitos emocionais que envolvam todo o grupo, nesse caso é melhor que haja uma manifestação coletiva sobre tais assuntos e que ocorra através do diálogo entre todos.

Após a definição sobre o verdadeiro propósito da reunião, passe para etapa seguinte, que também é essencial e está relacionada com o desenvolvimento de temas decorrentes dos objetivos, que devem ser esclarecedores e mensuráveis, pois estes vão conduzir todo o trajeto abordado na reunião e contribuir para manter o foco.

Ao final, não esqueça que toda reunião deve gerar um plano de ações, responsabilidades e prazos para serem cumpridos. Regras e critérios normalmente são criados e devem ser registrados, bem como associados aos processos envolvidos, contribuindo assim para tratos/contratos e prevendo ações relativas à destratos.

Dicas iniciais para uma reunião produtiva

Tendo já os objetivos definidos e as metas a serem alcançadas, crie e faça um instrumento de comunicação informando os verdadeiros propósitos da reunião e não se esqueça de ser bem claro para com as metas, bem como mostrar o quanto é necessário alcança-las. Comece por:

* Elaborar uma agenda com as datas previstas de reuniões;
* Estipular um período de tempo para participação de todos;
* Divulgar a agenda com antecedência entre todos os membros envolvidos;
* Atribuir funções e esclarecer a participação de cada um;
* Fornecer informações detalhadas e definir o contexto, pois em caso de tomadas  de decisões isto é fundamental;
* Buscar ampliar o conhecimento através de pesquisas prévias e estudar os possíveis cenários e argumentações com antecedência;
* Criar um roteiro onde haja espaço para que todos possam participar;
* Manter o habito de passar a palavra para que todos possam expor e tenham  um tempo para falar de suas dúvidas e inquietações;
* Procurar não encerrar a reunião antes de tentar dirimir todas dúvidas que houveram e se não for possível criar uma ação para tal;
* Fazer uma ata com os temas discutidos, os acordos estabelecidos, os critérios   adotados e as ações, prazos e responsabilidades definidas;
* Estabelecer um prazo para divulgação da Ata já antes mesmo do término da reunião;
Procurar salientar na comunicação quais foram os objetivos estabelecidos e alcançados e quais foram as inovações e/ou aumento de produtividade que o grupo envolvido conseguiu ao longo de um período, se for o caso.

 

Caso tenha dificuldades em elaborar o relatório, veja algumas dicas no seguinte link:

http://www.grupotreinar.com.br/blog/2013/7/4/10-passos-para-escrever-um-relat%C3%B3rio.aspx

 

Agora que você já fez a lição de casa sobre o básico em reuniões é importante torná-las mais criativas,  pois este questionamento é muito adequado na medida em que um dos principais fatores de desmotivação em reuniões que ocorrem com as  chamadas de "ordinárias", é a mesmice.                                                             

A maneira de condução deve estar associada com o contexto e com o modelo mental predominante no grupo. Por exemplo, em uma reunião use a técnica de levantamento de expectativas, em outra utilize a técnica de definição de prioridades, em outra, trabalho em subgrupos. 

Sempre que possível utilize apresentações em power point, filmes motivacionais, cases. Se for para "vender" algo, veja mais dicas no seguinte link:

http://www.grupotreinar.com.br/blog/2012/8/6/como-obter-sucesso-em-apresenta%C3%A7%C3%B5es-de-vendas-%E2%80%93-primeira-parte.aspx

 

Caso você desejar aprimorar suas técnicas de apresentação e oratória de uma forma geral temos conteúdos que poderão de ajudar:

http://www.grupotreinar.com.br/treinamentos.aspx?a=2480

 

Se o objetivo for que  as pessoas pensem, planejem, então procure agendá-las pela manhã, já reuniões informativas podem ser à tarde. Não esqueça de respeitar horários de almoço e de saída.


Continuando, vai a seguir  algumas dicas criativas:

* Use a técnica da bolinha (só pode falar quem estiver com uma bola de tênis na mão); faça uma vez ou outra reuniões pelo SKYPE, chat, ou outra forma de comunicação virtual;
* Faça reuniões em pé às vezes (principalmente quando for uma reunião informativa);
* Outras vezes é melhor fazer a reunião em um ambiente fora da empresa (numa cafeteria, por exemplo);
* Outras situações talvez exijam informalidades e a então faça reuniões na mesa do subordinado (ao invés da sua, cada vez na mesa de um colaborador diferente).

 

Quem conduz reuniões deve ter o cuidado e a preocupação de receber feedbacks, para se certificar de que elas estão realmente contribuindo para melhorar a produtividade no trabalho que sejam realmente eficazes como meio e instrumento de planejamento.

O importante é procurar ser criativo e manter uma boa estrutura com o planejamento em dia, desta forma será muito mais fácil conseguir obter reuniões produtivas e evitar o desperdício de tempo e de dinheiro!

Finalizando, se você tiver a missão de liderar tenha em mente que sua atitude:

* Dá significado às mudanças esperadas nas pessoas que estão contigo;
* Pode gerar orgulho, energia e um sentido de realização para todos;
* Deve ser memorável, motivadora, idealista;
* Deverá estar de acordo com a história, cultura e valores da organização, do grupo ou da entidade;
* Deverá gerar inspiração, entusiasmo e incentivar o compromisso;
* Irá nortear as atividades cotidianas;
* Servirá para orientar as ações que realmente agreguem Valor no sentido mais amplo;
* Frequentemente fará uma ponte entre o presente e o futuro;
* Principalmente -  deve levar as pessoas à Ação!

 

Fontes: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/nao-e-facil-preparar-reunioes-criativas-e-envolventes-para-a-equipe-todos-os-meses-como-podemos-criar-e-inovar-em-nossas-reunioes-e-apresentacoes/31774/

http://www.insper.edu.br/noticias/baixa-produtividade-e-o-maior-obstaculo-ao-crescimento-brasileiro-afirma-analista/